Quem é Maria Betânia, coruripense e novo Patrimônio Vivo de AL

(Foto: Agência Alagoas)

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Mestra faz parte das Baianas Praieiras do município de Coruripe.

A dançadora de folguedo Maria Betânia dos Santos Leite, do grupo Baianas Praieiras de Coruripe, é a mais nova Patrimônio Vivo de Alagoas.

Ela recebeu, da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), o título de Registro de Patrimônio Vivo de Alagoas (RPV), na última quarta-feira (23), durante a Semana do Folclore, no Mercado 31, no bairro de Jaraguá.

O título é concedido a pessoas ou grupos que detenham conhecimento ou técnica necessária para a produção e preservação de aspectos da cultura popular e tradicional.

Maria Betânia preencheu a vaga deixada pela mãe, a Mestra Maria José dos Santos das Baianas das Barreiras de Coruripe ou Mestra Maria Padeiro, como era conhecida, que faleceu em 2022, e foi Mestra do folguedo durante 30 anos de sua vida.

Carregando o legado da mãe, a baiana, de 58 anos de idade, também passou a tradição para a filha Juliana e a neta Joana, que já são comprometidas e engajadas nas Baianinhas As Marias, que faz homenagem à mãe de Maria Betânia.

(Foto: Agência Alagoas)

Maria Betânia se emocionou bastante ao receber o título de RPV. “Eu não tenho palavras para descrever a alegria que sinto por tudo isso que está acontecendo. O falecimento da minha mãe ainda é recente, tem um ano que ela se foi deixando muita saudade, mas ao mesmo tempo me sinto honrada em poder prosseguir com o legado das Baianas deixado por ela, e passá-lo de geração em geração. Estou muito feliz e grata a todos que contribuíram para que esse reconhecimento se tornasse possível”, comentou a baiana.

A diplomada entrou nas Baianas Praieiras – que hoje é formado por 10 dançadoras e 2 tocadores – quando era criança e é mestra do Folguedo há 25 anos. Fundado na década de 60, o grupo é formado por dançadoras que, com vestes convencionais de baianas, dançam e fazem evoluções ao som de instrumentos de percussão. 

Além de dançar no grupo, ela também ajudava a mãe na coordenação, assim ela herdou a cultura do avô e da mãe. A Mestra também comanda a quadrilha junina Os Pestinhas, que já se apresenta há 27 anos, e ainda formou o grupo de xaxado Asa Branca, em 2006.

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Estagiário de Jornalismo.

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