Kelyane Silva contabiliza estudos em Alagoas, Rio de Janeiro, Madri e Portugal.
A alagoana Kelyane Silva tornou-se a coordenadora-geral de políticas de inovação, um dos cargos mais importantes do Ministério da Ciência e Tecnologia em Brasília. Para assumir a posição, Kelyane traçou um longo caminho de estudos no Brasil e no exterior.
Kelyane nasceu em Batalha, cidade localizada no Sertão de Alagoas, cresceu e estudou em Maceió. Além disso, ela foi a primeira da família a ingressar numa universidade pública, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), onde começou a realizar pesquisas na área de inovação e propriedade intelectual.
Os estudos desenvolvidos durante a faculdade fizeram com que Kelyane começasse uma jornada com passagens por Portugal (mestrado), Madri (pesquisa para doutorado) e Rio de Janeiro (onde dirigiu a Agência de Inovação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, e atuou como professora concursada).
Ao assumir o cargo de coordenadora-geral no Ministério, a alagoana irá liderar as principais políticas da pasta que coordenam os programas sob o guarda-chuva da Lei da Inovação (que incentiva parcerias entre o setor acadêmico e o setor produtivo), a Lei do Bem (que cria benefícios fiscais para empresas investirem em inovação tecnológica e pesquisa) e acompanhar os mais de 180 núcleos de inovação tecnológica (NITs) de todo o país.
Apesar de ter se radicado nos últimos anos no Rio de Janeiro, Kelyane diz que mantém seus vínculos e interesse no estado natal.
“Só me tornei quem eu sou na área de inovação e tecnologia graças à Ufal e à inspiração de professores como o atual reitor Josealdo Tonholo, com quem tive o privilégio de trabalhar ao lado, acompanhando sua atuação seja na incubadora de empresas da Ufal, seja nos projetos da Fundepes (Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa da Ufal), onde trabalhei de estagiária à supervisora”, diz a nova coordenadora-geral.
Para Kelyane, o desenvolvimento de políticas de inovação em Alagoas passa por uma convergência e definição de estratégias do setor produtivo, das instituições de ensino, das fundações e da gestão pública com investimentos em infraestrutura e políticas duradouras para estimular a inovação.
“Qualquer criação de um sistema de inovação sólido é um processo de longo prazo que ocorre essencialmente dentro das empresas que, por sua vez, podem contar com parcerias com instituições de pesquisa e ensino na região, além de uma gestão pública que invista em infraestrutura e tenha uma missão clara de onde quer chegar”, diz a coordenadora de inovação do ministério, que diz conhecer bem as dificuldades e desafios do seu estado.
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