Entre práticas adotadas pelas instituições estão a confecção de livros com palha e fibra de palmeira e um programa de valorização da cultura afro.
As escolas municipais Francisco Amálio Maria e Santa Terezinha, de Coruripe, foram premiadas pelo Programa Escolas Criativas da Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa (RBAC). O reconhecimento de ambas as instituições ocorreu pela adoção de sustentável de práticas inovadoras para os alunos. A cerimônia de homenagem ocorreu em Guarulhos, São Paulo, entre 19 e 21 de março.
A Escola de Educação Básica Francisco Amálio Maria, localizada no Pontal de Coruripe, criou o projeto “Meu artesanato não pode morrer”, que busca estimular os alunos a confeccionarem livros artesanais produzidos a partir da palha e fibra do ouricuri, um tipo de palmeira. A ideia é de autoria da professora Maria Claralice dos Santos.
Já “Minha Cor, Meu Cabelo, Sou Resistência”, da Escola Municipal de Educação Básica Santa Terezinha, que fica no Distrito de Santa Terezinha, buscou valorizar e despertar nos alunos a força da beleza negra, com atividades reflexivas de enaltecimento da cultura afro.
Coruripe também foi destaque no edital Nossa Escola Mais Criativa, sendo colocada entre as 150 proponentes de práticas inspiradoras mais bem avaliadas no projeto. Entre as ações destacadas estão a criação de hortaliças orgânicas, pintura livre e criativa, torneio de damas com materiais reutilizados, artesanato com biscuit e robótica.
Para Eliana Elias, articuladora do programa Escolas Criativas de Coruripe, o resultado ocorre pela mobilização de ações desenvolvidas na rede municipal e na motivação dada aos profissionais de educação.
“Todos atuam como autores de sua própria história, e com isso tornam as escolas espaços cada vez mais criativos, colaborativos, e a educação cada vez mais ‘mão na massa’ e relevante para os estudantes”, afirmou Eliana.
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