Pernambucanos mergulham no universo cripto e ampliam participação no mercado digital

Imagem: David McBee

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Estado cresce mais de 60% em investimentos em ativo digital e mostra que o interesse por tecnologia e inovação financeira chegou para ficar

Os pernambucanos estão cada vez mais conectados ao futuro das finanças. O investimento em ativos digitais — como bitcoin e outras criptomoedas — cresceu mais de 60% em 2025, colocando Pernambuco entre os dez estados que mais aplicam nesse tipo de investimento no país, segundo levantamento da plataforma Mercado Bitcoin (MB).

O aumento reflete uma tendência nacional: o Brasil está entre os cinco países com maior adoção de criptomoedas no mundo, de acordo com o TRM Labs, com mais de US$ 318 bilhões movimentados entre 2024 e 2025.

A nova onda de investimentos em Pernambuco

O diretor de marketing e growth do Mercado Bitcoin, Giresse Contini, explica que o crescimento observado no estado acompanha o momento positivo da economia pernambucana, que registrou avanço de 4,7% em 2024, o maior dos últimos 15 anos e acima da média nacional.

Segundo ele, esse cenário cria um ambiente favorável para que mais pessoas busquem alternativas de investimento. “Há um público jovem, conectado e curioso sobre novas formas de aplicar o dinheiro. Além disso, o acesso à informação e o fortalecimento da educação financeira têm ajudado a popularizar os investimentos digitais”, afirma.

Entre os pernambucanos que investem nesse mercado, o perfil predominante é de pessoas entre 25 e 34 anos, faixa etária que também lidera o crescimento de novos investidores no país.

Criptomoedas mais populares

O bitcoin segue sendo o queridinho dos investidores pernambucanos. A moeda digital — considerada a oitava mais valiosa do mundo — registrou rentabilidade de 178% em 2024, consolidando-se como o ativo digital mais negociado no estado.

Outras criptomoedas também ganharam espaço, como o USDT (Tether), conhecido por ser uma moeda estável atrelada ao dólar, e a Solana, que vem crescendo rapidamente por sua velocidade e baixo custo de transação.

Esse movimento reflete uma mudança no comportamento do investidor, que passa a buscar ativos alternativos e mais acessíveis. “Hoje, é possível começar com valores baixos, o que democratiza o investimento e atrai novos perfis para o mercado cripto”, reforça Contini.

Educação financeira e futuro digital

Com a recente regulamentação do mercado de criptoativos pelo Banco Central, a expectativa é que o setor ganhe ainda mais segurança e credibilidade. Para Contini, isso deve impulsionar o crescimento em Pernambuco, especialmente com a ampliação das ações de educação financeira.

“O desafio agora é mostrar que investir em ativos digitais pode ser simples, seguro e estratégico. À medida que o público entende isso, o estado tem tudo para subir ainda mais nesse ranking nacional”, conclui.

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