Linha de crédito emergencial ajuda companhias exportadoras a manter operações e preservar empregos frente ao “tarifaço”
Empresas pernambucanas atingidas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos começam a sentir alívio. Até setembro, R$ 21 milhões foram liberados via linha de crédito para capital de giro do Plano Brasil Soberano, destinada a mitigar os efeitos do “tarifaço” de 50%. Embora representem apenas parte dos R$ 70,9 milhões solicitados por empresas do estado, esses recursos surgem como resposta emergencial a uma onda de incertezas para os exportadores.
Apoio emergencial: entre demandas e restrições
O Plano Brasil Soberano, operado pelo BNDES, disponibiliza linhas de crédito emergencial e de diversificação para empresas exportadoras que sofreram perdas com o aumento das tarifas dos EUA. Nacionalmente, já foram aprovados R$ 2,1 bilhões em crédito para 153 operações, sendo R$ 1,96 bilhão para custeio operacional (capital de giro) e R$ 160,8 milhões para diversificação de mercados.
Em Pernambuco, embora os pedidos tenham sido limitados — apenas cinco empresas solicitaram apoio — os R$ 21 milhões liberados representam um passo importante para garantir liquidez e evitar rupturas produtivas. Vale lembrar que apenas cerca de 9,4% das exportações do estado são destinadas aos EUA, o que pode explicar a demanda reduzida.
As regras de elegibilidade priorizam empresas que tenham sido impactadas em pelo menos 5% de sua receita. As linhas cobrem capital de giro emergencial, diversificação de mercados, aquisição de máquinas e adaptação tecnológica. Para as micro e empresas de pequeno porte, há garantias suplementares via fundos garantidores.
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