Os novos polos de renda em Caruaru além da Sulanca

Foto: Divulgação/Feira de Caruaru

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Setores como tecnologia, serviços, turismo e economia criativa estão gerando novas oportunidades, além da Sulanca.

Durante muito tempo, o nome de Caruaru esteve diretamente ligado à Feira da Sulanca e ao tradicional São João, que atraem milhares de visitantes todos os anos. Mas, nos últimos tempos, a cidade vem surpreendendo ao mostrar que sua força econômica vai muito além dessas duas potências. Com o avanço da tecnologia, a valorização da cultura local e a diversificação de negócios, Caruaru está se transformando em um verdadeiro polo de inovação, criatividade e novos empreendimentos. E essa mudança não está só nos discursos: ela aparece nas ruas, nos bairros, nos novos negócios que surgem, no turismo que cresce o ano inteiro e nos empregos que vêm sendo gerados.

O novo mapa da economia caruaruense

A cidade vem se destacando em áreas que, há pouco tempo, não eram vistas como centrais na economia local. Um bom exemplo é o setor da economia criativa, que cresceu 34% em 2024 e já reúne mais de 2.400 empresas na cidade. Artesãos, designers, chefs de cozinha, músicos e produtores culturais estão movimentando o mercado com propostas inovadoras que unem tradição e modernidade. O Alto do Moura, por exemplo, permanece como símbolo do barro e da arte popular, mas hoje também respira empreendedorismo, com ateliês que vendem pela internet e projetos culturais que atraem turistas o ano inteiro.

Outro setor que vem ganhando espaço é o de tecnologia e inovação. Com o Armazém da Criatividade funcionando como uma espécie de “laboratório de ideias”, Caruaru tem formado novos empreendedores digitais, startups e profissionais de tecnologia que antes precisavam sair da cidade para trabalhar na área. A cidade passou a oferecer estrutura e apoio para quem quer inovar, principalmente entre os jovens.

Além disso, o turismo tem mostrado força muito além do São João. O reconhecimento de Caruaru como destino turístico oficial pelo Ministério do Turismo em 2024 é reflexo de um trabalho contínuo de valorização da cultura local, gastronomia, espaços históricos e eventos alternativos. Isso tem garantido movimentação econômica durante o ano todo, e não só nos meses de festa.

Os números da formalização empresarial também ajudam a contar essa nova história. Em 2023, foram abertas mais de 4.300 empresas na cidade. O saldo positivo na geração de empregos formais reforça que o crescimento não é só teórico: ele está no bolso das pessoas, nas vitrines que se multiplicam e nas novas construções que mudam o visual da cidade. A expansão do aeroporto e dos polos industriais só confirma que Caruaru está apostando em um futuro com mais diversidade econômica e menos dependência de um único setor.

Um futuro com mais caminhos

Caruaru está vivendo um novo momento. Sem abandonar suas raízes, a cidade está aprendendo a ampliar horizontes e abrir portas para diferentes formas de produzir, criar, vender e crescer. A Feira da Sulanca e o São João continuam sendo símbolos fortes, mas hoje eles dividem espaço com startups, projetos culturais, polos de moda, novos restaurantes, lojas digitais e muito mais.

A economia caruaruense, antes concentrada em poucos setores, agora pulsa em várias direções. Isso é bom para quem investe, para quem empreende, para quem procura emprego e para quem acredita que o desenvolvimento pode (e deve) alcançar todas as partes da cidade.

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