Levantamento realizado pela Universidade Stanford, dos Estados Unidos, leva em conta número de citações, coautorias e impacto das pesquisas.
A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) possui três pesquisadores entre os cientistas mais influentes do mundo. É o que mostra relatório elaborado pela Universidade Stanford, dos Estados Unidos, em colaboração com a editora Elservier BV. A lista inclui 100 mil acadêmicos, sendo 1.249 brasileiros.
O relatório foi publicado no dia 4 de outubro. Os professores são Glauber Silva, coordenador do Grupo de Acústica Física e Microfluídica (GAFM); Osvaldo Rosso, do Laboratório de Computação Científica e Análise Numérica (LaCCAN); e Carlos Dornels, do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ensino e Formação de Professores (PPGEFOP), do Campus Arapiraca.
A lista é referência para reconhecimento no campo científico, pois é baseada em critérios rigorosos e a Universidade Stanford é considerada uma das melhores do planeta.
Os cientistas são classificados com base em números de citações, índices, coautoria e outras estatísticas relacionadas ao impacto de suas pesquisas. Para o levantamento, são considerados 22 campos científicos e 176 subcampos.
Ultrassom para manipulação de células
É a terceira vez consecutiva que o pesquisador e professor do Instituto de Física (IF) Glauber Tomaz Silva é incluído na lista de Stanford. Doutor em Ciência da Computação e pós-doutor em Dinâmica de Fluidos pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e Universidade Técnica da Dinamarca, Glauber coordena o Grupo de Acústica Física.
Neste campo, ondas de ultrassom são utilizadas em estruturas tão delicadas quanto um fio de cabelo para a manipulação de células e nanopartículas. “Esse destaque serve, dentre outras coisas, para mostrar à sociedade sobre a importância e o valor das pesquisas desenvolvidas na Ufal em nível internacional”, ressalta Glauber
Computação no tratamento de doenças
O argentino Osvaldo Rosso integra a Ufal desde 2017, sendo especialista em análise de séries temporais, dinâmica não linear, teoria wavelet e teoria da informação, com aplicações em campos como física, biologia, medicina e economia.
Suas pesquisas têm impactado positivamente o tratamento de doenças como epilepsia e Alzheimer. Atualmente, sua equipe está investigando aplicações relacionadas ao Parkinson.
“Tenho colaborado em pesquisas em várias universidades pelo mundo, mas considero que aqui no LaCCAN eu encontrei o meu lugar no mundo”, destaca o professor Osvaldo Rosso, que está próximo de completar 70 anos de idade.
Saúde pública e socioeconomia
Carlos Dornels é fisioterapeuta sanitarista e epidemiologista, sendo doutor em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz. É professor vinculado à Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e à Ufal, como membro do colegiado do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ensino e Formação de Professores, do Campus Arapiraca.
Suas pesquisas buscam entender, entre outros temas, a relação entre epidemiologia e condicionantes socioeconômicos e monitoramento epidemiológico de doenças em grupos vulneráveis.
*Com informações da Ascom Ufal
Para saber mais sobre ensino em Alagoas, siga a Mercatus nas redes sociais
VEJA MAIS