Estado lidera ranking nacional com aumento de 17,64% no rendimento médio domiciliar, impulsionado por geração de empregos e expansão econômica.
Em 2024, Pernambuco alcançou um marco histórico ao registrar o maior crescimento percentual no rendimento médio mensal domiciliar do país, com um aumento de 17,64% em relação a 2023, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo IBGE. Esse avanço reflete a retomada econômica do estado, marcada por geração de empregos e investimentos em diversos setores.
O que está por trás desse avanço?
O crescimento da renda em Pernambuco está diretamente ligado ao desempenho positivo da economia estadual. Em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) pernambucano cresceu 4,7%, o maior dos últimos 15 anos, superando a média nacional de 3,8% . Esse cenário favorável resultou na criação de 62,2 mil novos postos de trabalho, representando um aumento de 21,9% em relação ao ano anterior.
Além disso, o aumento da renda efetivamente recebida em todos os trabalhos foi de 23,24%, enquanto a renda proveniente de programas sociais teve um crescimento de apenas 5,36%, indicando que o avanço na renda da população está mais relacionado à atividade econômica do que a transferências governamentais.
Crescimento com base no trabalho e foco nas pessoas
O aumento recorde da renda domiciliar em Pernambuco não é apenas um dado positivo — é sinal de que a economia do estado está ganhando fôlego de forma sólida e sustentável. Com crescimento puxado principalmente pelo mercado de trabalho e não por programas sociais, os números mostram que os pernambucanos estão tendo mais oportunidades reais de gerar renda.
Esse avanço está ligado a uma série de ações: incentivo ao empreendedorismo, investimentos em qualificação profissional, melhoria na infraestrutura e atração de empresas. A economia está respondendo, e os resultados começam a chegar às casas das pessoas.
Mas esse crescimento também vem com responsabilidade. Para que ele seja duradouro e beneficie mais gente, é preciso continuar investindo em inclusão, especialmente no interior e entre as populações mais vulneráveis. O momento é promissor — e o desafio agora é transformar esse bom desempenho em mais qualidade de vida para todos os pernambucanos.
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