Estado ocupa 3º lugar nacional na geração de empregos e mostra força nos setores industriais, de serviços e construção.
Mesmo em meio a um cenário econômico desafiador, Pernambuco se destacou no mercado de trabalho. Em agosto de 2025, o estado registrou o 3º maior saldo de empregos formais do Brasil e liderou a geração de postos com carteira assinada no Nordeste, com 12.692 novas vagas.
De onde vêm os novos empregos em Pernambuco?
- Pernambuco criou 12.692 novos empregos formais em agosto.
- No acumulado de janeiro a agosto de 2025, o saldo já chega a 45.899 vagas, crescimento de 3,1% em relação ao mesmo período de 2024.
- Os setores que mais puxaram o resultado foram:
- Indústria: +3.335 vagas
- Serviços: +3.143 vagas
- Construção civil: +2.644 vagas
- Agropecuária e Comércio também tiveram saldo positivo.
Na capital, Recife, foram criados quase 2 mil novos empregos formais, especialmente na construção civil, serviços e comércio.
O que os dados revelam
Apesar do bom desempenho, o resultado de agosto de 2025 foi inferior ao de agosto de 2024, quando Pernambuco havia criado mais de 18 mil vagas. Isso representa uma queda de cerca de 30%.
Economistas explicam que essa desaceleração está ligada às altas taxas de juros no país, que desestimulam investimentos produtivos e novas contratações. Muitos empresários, em vez de expandir seus negócios, acabam preferindo aplicações financeiras de baixo risco, já que o retorno é alto.
Ainda assim, os números atuais mostram que Pernambuco tem conseguido manter protagonismo no Nordeste, com setores estratégicos segurando a geração de empregos.
Em todo o país, agosto registrou a criação de 147 mil vagas formais. Pernambuco ficou atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, reforçando sua relevância no cenário nacional.
Esse resultado mostra que o estado tem potencial para atrair investimentos e seguir ampliando seu mercado de trabalho, desde que consiga superar os desafios da economia nacional.
Entre otimismo e alerta
Pernambuco vive um momento importante: liderar o Nordeste e ocupar o pódio nacional não é pouca coisa. Mas, ao mesmo tempo, o desafio é transformar esses números em um ciclo sustentável de crescimento. Para isso, será necessário combinar incentivos, políticas públicas e confiança dos empresários para que os empregos criados não sejam apenas temporários, mas duradouros.
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